12/02/2023Entrevista Revista Cult - Dr. Jaide Murilo
Quem é Jaide Murilo Ferreira da Silva?
Tenho 49 anos, sou natural de Araguari, casado com Cristianne Mundim Silva , que é analista de sistemas e, atualmente, gerente administrativa da Cardion. Sou pai de duas lindas filhas: Beatriz Mundim Silva (20 anos) acadêmica de Medicina em Uberaba e Thaís Mundim Silva (15 anos) estudante do ensino médio. Minha mãe Anna Edne e meu pai Jaide Silva ainda moram em Araguari. Somos uma família grande, tenho quatro irmãos: Mário Sérgio (Dentista), Rosana (Psicóloga), Lilian (Arquiteta de Inte- riores) e Viviane (Dentista). Não é possível falar da gente, sem mencionar a família, que é a base de tudo.
Como ingressou na Medicina e o que a profissão significa para o senhor?
Saí de Araguari, em 1990, para fazer o terceiro ano do colegial no colégio Anglo em Uberlândia. Em 1991, ingressei na Faculdade de Medicina de Uberlândia UFU. Meu pai, Jaide Alves da Silva, e dois irmãos, Mário e Viviane, são dentistas e acho que a convivência com a área da saúde desde cedo me motivou para seguir em algo parecido. Sempre gostei de ciências naturais, principal- mente, fisiologia, então, não tive muitas dúvidas sobre oque gostaria de seguir. Entretanto, quando escolhemos uma profissão, ainda somos muito jovens, a graduação e a carreira médica são bem diferentes do que tínhamos no imaginário de adolescente. Felizmente, por mais árdua que possa ser a caminhada, a medicina é muito gratificante e, hoje, tenho certeza que fiz a escolha correta. Assim, não me vejo trabalhando em qualquer outra área e faria tudo de novo.
Conte-nos um pouco sobre sua especialidade na medicina e de sua jornada na Cardion.
Minha trajetória profissional se inicia aos 17 anos, quando entrei para o curso de Medicina na Universidade Federal de Uberlândia, me formando em 1997. Dos 23 aos 29 anos, cursei Residência Médica no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) nas áreas de Medicina Interna, Cardiologia e Ecocardiografia. Após este período na Universidade de São Paulo, iniciei minha formação de pós-graduação em Ecografia Vascular em diversos institutos nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Obtive os títulos de especialista pela AMB e demais sociedades competentes nas áreas de Cardiologia, Ecocardiografia e de Ecografia Vascular. Em 2003, após 12 anos de formação, voltei para Uberlândia, inaugurando, junto com meu sócio, Telemaco Luiz da Silva Júnior, a Clínica Cardio Diagnosis que, mais tarde, passou a se chamar CARDION, voltada para o atendimento clínico cardiológico e de cirurgia vascular, além de exames cardiovasculares não invasivos. Nestes 20 anos, expandimos para outros bairros em Uberlândia e cidades vizinhas, como Araguari e Monte Carmelo. Espero que todas elas possam fazer a diferença em nossa região, prestando um atendimento de alto padrão, somando medicina de ponta a um relacionamento médico-paciente baseado no respeito e empatia pelo paciente.
Para que as pessoas possam conhecer melhor a Cardion, qual são as unidades que a clínica possui? Mudamos a matriz para um novo espaço, situado à Avenida Getúlio Vargas, 2054. Temos outras duas unidades em Uberlândia: Cardion Vitis, Avenida Francisco Ribei- ro,1140 - Bairro Santa Mônica (Centro Médico VITIS) e a Cardion Reabilita, avenida Getúlio Vargas 1835. Essa última será dedicada à reabilitação cardiovascular de pacientes que foram, por exemplo, submetidos à cirurgia cardíaca ou vascular ou que apresentem fatores de risco, do coração, e que precisam iniciar atividade física supervisionada .
Temos, também nossas Unidades em Araguari - Rua Quinca Mariano, 119 (Centro Médio VITTA) e em Monte Carmelo - Praça Celso Bueno, 74 (Centro Médico São Camilo). A Cardion, hoje, é a maior clínica privada de cardiologia não invasiva do estado de Minas Gerais, o que nos dá muito orgulho, mas traz, também, muita responsabilidade. Estamos empenhados em levar a melhor cardiologia preventiva para Uberlândia e região.
Qual a receita para ser um profissional de destaque entre os pacientes e seu pares?
Aliar conhecimento científico ao atendimento humanizado é, para mim, a base de uma boa medici- na. Nestes mais de 20 anos de profissão, sinto que o processo de aprendizado é continuo e, embora o conhecimento venha, em parte, pela leitura de artigos científicos, livros e participação ativa em congressos, muito é adquirido pela vivência no dia a dia com os pacientes, que são grandes professores, basta escutá-los com carinho e atenção e não subestimar a capacidade que eles têm de nos informar. A relação médico paciente é que faz nossa profissão tão vibrante e que nos permite evoluir, não apenas como médico, mas como ser humano.
A Cardion está focada apenas na Cardiologia?
Não. Hoje, estamos atuando em diversas áreas afins, como cirurgia vascular e angiologia, pneu- mologia, geriatria e cardiogeriatria, neurologia, dermatologia, nutrição, psicologia, reabilitação e fisioterapia, entre várias outras. A ideia é oferecer várias modalidades de atenção à saúde que se complementam e possam, assim, facilitar a ida ao médico, ajudando na aderência ao tratamento
Que notícia sobre sua especialidade você gostaria de ler no jornal amanhã?
Que os avanços da cardiologia pudessem reduzir a mortalidade e aumentar a qualidade de vida das pessoas, pois, hoje, infelizmente, as doenças cardiovasculares são ainda responsáveis pela maior quantidade de mortes, não apenas em nosso país, mas também em todo mundo.
Fonte: Revista Cult
